Quando você era bem pequeno... Eles gastavam horas lhe ensinando a usar talheres nas refeições... Ensinando você a se vestir, amarrar os cadarços dos sapatos, fechar os botões da camisa. Limpando-o quando você sujava suas fraldas, lhe ensinando a lavar o rosto a se banhar a pentear seus cabelos... lhe ensinando valores humanos... Por isso... Quando eles ficarem velhos um dia... e seria bom que todos pudessem chegar até aí. Quando eles começarem a ficar mais esquecidos e demorarem a responder... não se chateie com eles... Quando eles começarem a esquecer de fechar botões da camisa, de amarrar cadarços de sapato... Quando eles começarem a se sujar nas refeições... Quando as mãos deles começarem a tremer enquanto penteiam cabelo... Por favor, não os apresse... porque você está crescendo aos poucos, e eles envelhecendo... Basta sua presença... sua paciência... sua generosidade... sua retribuição... para que os corações deles fiquem aquecidos... Se um dia eles não conseguirem se equilibrar ou caminhar direito... Segure firme as mãos deles e os acompanhe bem devagar respeitando o ritmo deles durante a caminhada... da mesma forma como eles respeitaram o seu ritmo quando lhe ensinaram a andar... Fique perto deles... assim como... eles sempre estiveram presentes em sua vida, sofrendo por você... torcendo por você... E vivendo “por você”. (Autor desconhecido) Namastê |
Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente resolvidos num átimo de segundo. Temos pressa para ouvir "EU TE AMO". Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio: Somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR: Paixão, Romance, Sexo, Adrenalina, Palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: "Paciência". Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada. É preciso degustar cada pedacinho do Amor, no que ele tem de amargo e de saboroso, no que ele tem de duro e de macio. Os nervos do Amor, as gorduras do Amor, as proteínas do amor, as propriedades todas que ele tem. É uma refeição que pode durar uma vida. Mas, não. Temos urgência. Queremos a resposta do e-
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Paz e Luz